Enxaquecas

É a minha praga. Volta não volta cá está uma. E são tão debilitantes que não consigo fazer nada o dia todo, mesmo depois de tomar comprimidos. Tinha tanto que fazer hoje e não consegui olhar para um computador até agora. E já é hora de ir buscar a pequena...

As nossas séries #3

Suits

Não é só mais uma série sobre advogados. Apesar de não ser uma comédia, tem momentos de humor inesperados e inteligentes. Desde a cumplicidade dos personagens principais (na foto) até à secretária genial passando pelo advogado frustrado (de onde grande parte dos momentos cómicos saem), tudo eé bem pensado.

É uma série mais leve mas de grande qualidade.

Coração Doce #2

Mais uma história de mãe babada.

A K. começou o dia por descobrir como ligar o 'relógio-sol'. É um relógio em que o sol aparece a uma hora determinada por nós e ela não nos pode chamar antes de o sol aparecer. Uma tentativa desesperada de a fazer dormir mais e não acordar (e acordar-nos) às 5 da manhã.

Pois que descobriu como fazer aparecer o sol antes da hora. Apanhámo-la a abrir a porta do nosso quarto. Disse: "the sun is up and you didn't come".

Deitou-se connosco na cama por dois minutos para nos dar tempo de acordar. Disse-lhe que estávamos os dois doentes. Prontamente beija-nos na testa e pergunta: "Are you better now?"

Não podia estar mais babada com a atenção e carinho dela.

Sonhos

Tenho sonhos esquisitos. Muitos deles dignos de um filme de acção de Hollywood. Esses são quase sempre sobre invasões de extra-terrestres.

Mas ontem sonhei outra coisa. Sonhei que tinha visto uns amigos a trabalhar e que ao fundo tinham o mar. O mar português. No sonho, senti-me cheia de angustia e disse que não aguentava mais estar longe. Longe do mar e de todas as coisas boas de Portugal. Tinha que voltar, custasse o que custasse. Acordei a pensar... Sem emprego não posso voltar. E não há emprego... Isto deve ser a Saudade de que o Fado tanto fala...

Malditos germes!

It's a windmill!

A minha filha ganhou tal obsessão com moinhos de vento em Portugal, que resolvemos ir visitar um aqui perto.

Adorou! E nós também! Apesar do frio e vento... A visita guiada foi muito interessante e ainda fazem e vendem farinha.

Potty trainning

Quando a ama da K. me disse que ensinar a usar o bacio ou sanita é a fase mais frustrante de uma criança, não a levei suficientemente a sério.

Isto não está a correr nada bem...

Coisas no UK que (ainda) me fazem confusao #4

Chuveiros eléctricos. Não têm pressão nenhuma e não consigo funcionar com eles. Carrega botão aqui, carrega botão ali, roda aqui, roda ali... nunca trabalha bem...

Tá de chuva

É só isto

Podiam ter avisado...

que eu tinha tirado um curso de marketing... É nessa direcção que a minha carreira me leva? O que é certo é que aos 36 anos ainda não sei 'o que quero quando for grande' e estes empregos tão variados não ajudam...

Constatacoes de gaja #1

Nao consigo conduzir o carro do meu marido de saltos altos (da-me cabo dos saltos) e nao consigo conduzir o meu carro de saltos rasos (da-me cabo dos tornozelos)

Estômagos

Tenho que admitir que tenho um estômago continental, fraco. Não consigo, ao contrário dos Britânicos, comer nada ao pequeno-almoço além de cereais, torradas, café ou um bolo seco.

Aquele McMuffin esta manhã foi um grande erro. Ainda estou a pagar por ele.

Ah pois é!

Encontros

Não tinha dito que estas férias tive o prazer de conhecer pessoalmente estes meninos.

So, ou acompanhado?

Ha fases da vida em que me sinto feliz porque tenho pessoas fantasticas a minha volta, que ajudam quando menos se espera e que, apesar da distancia, dos anos, ou mesmo do facto de nao serem muito chegadas, surpreendem pela positiva.

Ha fases em que acho que o melhor e nao contar com ninguem e viver como se fossemos so nos os tres. Assim evitam-se desilusoes e situacoes menos boas.

Ainda nao sei bem qual sera a melhor.

Uma coisa sei de certeza: Nao ficaria chateada de todo com a verdade (e se acham que sim, entao nao me conhecem de todo, o que, de certa forma, ja e triste). Fico chateada e com a mentira....

O que fazer...

Gosto do que faço e com (a maioria) quem trabalho, mas o dinheiro não chega...

Ando à procura de outro emprego. Não há grandes hipóteses de conseguir algo pois é "sete cães a um osso", mas mesmo assim tenho que tentar. O problema é que me sinto uma traidora por andar a procurar outras coisas, ainda por cima agora que o meu contracto foi renovado e toda a gente me trata tão bem...

Som de hoje #2

e o restante albúm, Showbiz enquanto fazíamos limpezas.

Esta música em particular é umas das muitas de Muse a que chamo org@smo musical. Foi melhor ainda ao ver a minha filha a dançar no meio da sala em vez de choramingar que quer a música dela :). Afinal era o que ouvia mais quando ainda estava na minha barriga :P

Nao es tu sou eu...

Quando se passa a vida a queixar, a mudar de emprego e nunca se esta feliz com nenhum, se calhar o problema e da pessoa, nao dos empregos...

(Computador do trabalho, por isso vai sem acentos)

Não me apetece...

Desde as férias que não me apetece fazer nada. Não tenho iniciativa nem gosto em trabalhar. Não sei se o problema foi as férias ou a carta de despejo que nos aguardava.

Fomos ver casas. Apetece-me procurar e ver casas, isso sim. Mas não há mais para ver nem para procurar. Fica tempo livre para trabalhar. Mas não me apetece. Em vez disso procuro empregos (o meu contrato foi renovado o que já não é mau, mas o salário não chega). E leio blogues. Tenho muito que fazer para o trabalho mas o patrão disse para não me preocupar demasiado, que o importante é encontrar casa. Ainda não tinha dito aqui que adoro o meu patrão. Excelente pessoa. Excelente profissional. Não podia pedir melhor. Pena que o ordenado não chega.

Mas como dizia, não há casas para ver ou procurar. Por isso devia trabalhar. Mas não me apetece. E como o trabalho exige criatividade, pior. Não tenho inspiração. Não me apetece.

Som de hoje #1

E o restante album.

Uma viagem ao passado...

Estou...

Sem palavras...

No olho da rua

Pois é. Depois de umas férias fantásticas, voltamos ao UK. Vim de trombas. Não queria voltar, apesar de estar já um bocadinho farta de férias, queria trabalhar, mas lá.

Chegamos exaustos, muito tarde, com dores de cabeça, só para ter uma carta à nossa espera a dizer que temos 6 semanas para sair desta casa. 6 semanas para encontrar outra e fazer as mudanças e as limpezas todas, enquanto trabalhamos e com uma criança. Estamos nesta casa há 8 (!) meses, só agora é que conseguimos mudar a morada em tudo, ainda nem acabámos de desempacotar tudo, e temos que nos mudar outra vez!

O pior é que não há casas disponíveis para arrendar!  Onde é que vamos viver??

Para já não falar dos custos todos! O pouco que restava das poupanças.

Já nem sei o que diga deste ano...

Eu não acredito em bruxas, ...

Vidas

Ontem descobri umas coisas sobre a vida da minha mãe. Coisas que me chocaram, que me deixaram agoniada, zangada, com raiva. Há vidas muito injustas, e, mesmo a dela não sendo das piores, foi bem pior e mais injusta do que pensei. Teve uma vida de merda por causa da ganancia e inveja de outros.

Já sabia que não tinha tido uma vida fácil. A parte que me inclui foi passada sozinha, a trabalhar de dia e a levar-me para o hospital à noite. Mas não sabia que a parte anterior tinha sido assim tão injusta.

Nunca me contou a historia toda. Não sabe muito dos pormenores. Só ontem quando lhe perguntei e pedi para escrever umas breves linhas sobre a vida dela para deixar à minha filha, é que contou mais.

Apesar dos muitos atritos que tivemos, das incompatibilidades, das injustiças que também fez comigo, não posso deixar de admirar o trabalho que fez com a minha educação, os sacrificios que fez, e da vida, embora não fácil, muito melhor que a dela que me proporcionou.

Não sei muito bem o que faça. Gostava que fosse feita justiça. Já é tarde demais nalgumas coisas mas talvez conseguisse, ao menos, saber a história toda. Saber os porquês. O que foi não volta a ser mas pelo menos podíamos descobrir um pouco mais da nossa história...

Crises existenciais

Já há muito tempo que não tinha uma. Era coisa que me acontecia muito, e aos meus amigos, na adolescencia.

Agora estou com uma. Não sei o que faço nem para onde vou. Nunca sei, mas normalmente não me importo.

Vamos lá a ver se isto passa depressa...

Gente de bem

Da mesma forma que há gente que me irrita, negativa e chata, também há gente na minha vida que me inspira, me motiva, me faz ver as coisas de uma perspectiva totalmente diferente.

Com essas pessoas, até só uma vez por ano basta para sentir a sua influência positiva e re-envigorante. Só por isso vale a pena voltar cá.

:-)

E isto...

A 5 minutos a pé

Não havia agora de me dar ganas...

Com isto...

Ganas

Já cá estamos há quase uma semana. Sol, praia, Zoo, amigos, familia, boa comida, ar puro, mar...

A pequena adora tudo. Anda a comer como nunca comeu. Feliz, diz que prefere estar aqui do que em casa.

O marido, mais deslocado, lá vai aproveitando as férias, um bocadinho ansioso comigo.

Ansioso porque me conhece. Porque depois de 3 anos de trabalho intenso, de 2 meses com chuva interminável, e acontecimentos menos bons relativos à minha residência no UK (dos quais falei num post anterior), finalmente estou aqui, e estou a gostar, e se me estava a dar ganas antes de vir, agora, depois de chegar, ainda me dá mais. Ganas de cá ficar. De mandar tudo a merda e ficar cá, a criar a minha filha com qualidade de vida, com boa comida e bons ares e bom tempo e com mar e praia e sol. De nem ter emprego e viver à custa da familia até conseguir qualquer coisa (pena que não consigo viver às custas de ninguém). Não ter dinheiro por não ter dinheiro, prefiro não o ter aqui. E de ele não ter hipótese senão vir também .

Mas todos me dizem: não venhas, isto está muito mau. E eu sei que está, e que não posso voltar. Mas não deixo de ter outra perspectiva de tudo. Que viver no estrangeiro tem o que se lhe diga. E que Portugal tem coisas que o dinheiro não paga.