segunda-feira, 30 de setembro de 2013

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Parti um dedo do pé! Chão da cozinha molhado e patinei direita à porta! Pimba, toma lá que vais ver estrelas, planetas, galáxias distantes e buracos negros. E logo o dedo do pé. Eu que tenho dedos tão fininhos, frágeis e sensíveis que até cortar as unhas é um martírio; pedicures então nem pensar. Eu que nunca parti nada fui logo partir um dedo do pé!

Mas nem sabia que estava partido. Doeu para caralho mas pensei que passasse. E com o pé dentro do sapato, sossegadito, sem mexer, até nem doía muito. Ainda fui as compras e tinha um jantar e copos essa noite. Atenção que ter um evento social é digno de nota! Sair à noite? Beber uns copos? Um pézinho de dança? Desde que fui mãe que é uma vez por ano! Não ia deixar que uma pancadinha no dedo me impedisse de tal evento! Nem pensar! Até porque a maior parte da noite ia ser passada a enfardar comidinha indiana e, a partir de certa altura, o álcool ia ajudar a esquecer as dores.

Pois que lá fomos para a celebração dos dois anos do nosso clube de Tae Kwon Do. E soube taaaaaaão bem! À parte que, ao final da noite, estava em lágrimas com dores. Mas saí! E dancei! E diverti-me! E a pancadinha no pé não me impediu!

Quando chegámos a casa o dedo estava inchado e completamente negro. E as dores eram insuportáveis. E não dormi nada. No dia a seguir lá fui eu ao hospital - está partido. E não há nada a fazer senão tomar analgésicos e manter o dedo quieto. Está literalmente preso com fita adesiva. A médica disse que teria que usar sapatos com muito apoio tipo ténis para manter o dedo quieto. E calçar o ténis?? Que se foda o ténis! Diz que numa semana já deve estar melhor, enquanto isso fico em casa. Excepto na quarta-feira que tenho uma reunião importante. Vou ter que arranjar maneira de conduzir para o trabalho. Vai ser bonito.

O pior disto tudo? Domingo é o teste para o cinturão do Tae Kwon Do e não vou poder fazê-lo. Ainda perguntei à médica se havia uma hipótese ainda que remota, mas a resposta foi: "not gonna happen". Buaaaaaaaaaaá! Vão todos estar um cinturão acima do meu! Sniff! Mais três meses à espera. Eu bem tinha um feeling que não ia passar do azul...

O melhor disto tudo? A minha filha anda a dar-me tantos mimos que vale a pena.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Settle for second best?

Ha uma grande diferenca entre estar agradecidos pelo que temos e acomodarmo-nos ao que temos.

Um dos meus defeitos e nunca estar contente com o que tenho. Quero sempre mais. Sinceramente nao acho que seja um defeito assim tao grande. A Humanidade nao teria evoluido se nao fosse a contante busca de algo novo e melhor.

O problema e quando mais e melhor nao e possivel, seja por que motivo for, por muito que se tente. Ai a insatisfacao toma conta de nos e sentirmo-nos felizes pelo que temos e dificil. A frustracao passa a dominar e isso nota-se no que fazemos e como o fazemos.

O segredo e encontrar o equilibrio. Nao perder a esperanca, continuar a tentar, e, ao mesmo tempo, continuar motivados e manter a qualidade do nosso trabalho. Confesso que estou a achar esse equilibrio muito dificil de encontrar.

E depois ha o resto. A vida nao e so familia e trabalho. Ha o estimulo intelectual, artistico e social, sem o qual alguns de nos nao nos sentimos completos.

Tempos turbulentos...

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Ironias

Eu, que ate chego sempre a horas, passo a vida a "perder o barco".

Faltou-te um bocadinho assim!

sábado, 7 de setembro de 2013

Balanços

Vida familiar/profissional. É cada vez mais difícil manter o balanço ou já é assim há muito tempo?

 E o que é o normal? A partir de que altura começa a ser prejudicial para todos?

As culturas são diferentes, os países são diferentes, as condições são diferentes.

As decisões são difíceis.

A maior parte da minha infância, a minha mãe saía às 7 da manhã e voltava quase às 20h. Nunca teve outra hipótese. Deixou marcas? Talvez, mas tudo o que os pais fazem deixam marcas. E, às vezes, vêm do que menos se espera...

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

É por estas e por outras...

... que até me sinto feliz de estar a viver num país com uma mentalidade muito diferente.

Quando oiço estas discussões dos piropos só me ocorre é que o melhor é deixar-me ficar por terras de sua majestade.


segunda-feira, 2 de setembro de 2013