quarta-feira, 23 de julho de 2014

Crises

Quem acha que crises existenciais so existem na adolescencia desengane-se...

quarta-feira, 9 de julho de 2014

Continuando na onda de Extreme...

Ha 22 anos atras fui ao meu primeiro concerto so com uma amiga (sem pais). Tinha 16 anos e fomos ver Extreme no dia 6 de novembro de 1992. Tinha uma paixao adolescente pelo Nuno Bettencourt, portugues e um dos (o) melhores guitarristas do mundo. 

Foi incrivel, e, contra todas as espectativas, acabamos por conhecer a banda e ter autografos (de todos menos do Nuno que estava a conhecer as dezenas de primos).

Descobri que andavam agora em tourne, com o mesmo album da altura, e que iam tocar em Portugal quando la estava. Desafiei a minha amiga e, para revisitar os velhos tempos, la fomos nos para o concerto.

Tendo em conta que so nos faltava o autografo do Nuno (e do baterista que mudou), tentamos pedir a alguem que levasse os bilhetes para alguem assinar, depois do concerto.

De novo, contra todas as espectativas, nao so conseguimos autografos de todos como tiramos fotos com a banda (varias) e conversamos com eles. Foram simpatiquissimos, espetaculares e foi uma noite que nao vamos esquecer!

Completamente em alta!

segunda-feira, 7 de julho de 2014

E so isto...


(pena que nao ha video...)

Quedas

Estou tao em alta que a queda vai dar cabo de mim...

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Breathe

Só mais uma coisinha rápida.

Estava aqui a ver um blogue em inglês que tinha. Li uma mensagem de 2011. Ainda se aplica...

It’s amazing how you can have all the space and fresh air in the world, a functioning respiratory system, but still not the able to breathe…


Há quanto tempo...

Com emprego novo, a tempo inteiro, mas, incrivelmente mais tempo para dedicar a família, e fazê-lo, há muito tempo que não escrevo aqui.

Agora estou de férias em Portugal.  Duas semanas e meia. E ainda não chega...

Fica-se com duas fotos. Só para marcar presença.

Esta Lisboa que eu amo...


sexta-feira, 4 de abril de 2014

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Terapias

Ainda agora de la vim, ja estou a precisar de voltar.

A merda e que nao tenho desculpa para ir...


My Go-To band


sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Mais Londres

E como tinha duas semanas de férias, aproveitei para it a Londres, desta vez sozinha. Fiquei em casa do nosso amigo outra vez e aproveitei para ir ver um espetáculo e ir jantar fora, coisas impossíveis com uma criança. Sight seeing, British Museum, restaurantes fantásticos (só dois que não dá para mais). Cá ficam as fotos


Battersea Station e Parque





O espetáculo. Estávamos literalmente no palco. Muito bom.




Chinatown


British Museum
















Uma das vitrines da famosa Selfriges


O restaurante Turco. Mmmmmm...


quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

O último dia

O meu último dia de trabalho, antes das 2 semanas de férias, foi no dia dos namorados. Os meus colegas organizaram uma ida ao pub depois do trabalho e os meus alunos pediram se podiam ir.

Todos os meus colegas, muitos dos meus alunos, e outros colegas do museu do espaço trocaram celebrações do dia dos namorados e vieram para os copos comigo. Foi muito bom. Recebi dois livros dos colegas e um livrinho de dedicatórias dos meus alunos. Ainda bem que só li o livrinho quando cheguei ao comboio, depois dos alunos me levarem à estação.

Obrigada aos meus colegas e chefes por me darem a oportunidade de dar aulas, e descobrir uma nova paixão. Obrigada aos meus alunos por serem fantásticos e me fazerem sempre sentir melhor depois de cada aula, mesmo na pior das alturas.









sábado, 15 de fevereiro de 2014

Não há fome que não dê em fartura

(posts escritos de enfiada porque finalmente tenho algum tempo)
Pois que a situação estava preta. O ambiente no trabalho deteriorou-se devido a políticas internas e externas, e o desespero em arranjar outra coisa aumentou consideravelmente. Por outro lado a esperança diminuiu. Decidi que iria rescindir contracto, quer arranjasse outra coisa quer não. Precisava de descanso, de reorganizar as ideias, de dedicar tempo a mim e à família. A nossa empresa está a dar algum lucro, por isso dava para passarmos algum tempo sem o meu ordenado.

Mas eis que, assim que tomo a decisão, um tipo que tinha conhecido através de uma amiga, que tem um projecto no departamento de biomedecina na universidade onde trabalho, e para quem o meu marido tinha contribuído com um projecto, contacta-me para me oferecer um emprego. (!) Seriam só 2 dias por semana e por um ano com possibilidade para mais dias e mais anos conforme o projecto crescesse. Yay! Era bem melhor do que nada e gosto bastante da pessoa por isso disse que sim. Aliás a conversa telefónica passou-se num dia de spa com umas amigas - nem um dia de spa descansado consigo ter. OK as coisas estão a melhorar. Fiquei feliz e descansada. O único stress era que não me podia despedir porque teria que ser uma transferência interna, mas isso era um pequeno preço a pagar.

Entretanto, o director e a gestora do Museu Nacional do Espaço, com quem tinha colaborado bastantes vezes nos últimos anos, começaram a rondar-me. Iam abrir um concurso para gestora da zona sul do país e queriam dar-me o emprego a mim. Os contactos eram constantes a dizerem-me que a qualidade do meu trabalho e exemplar e que gostavam muito de trabalhar comigo. (!) O emprego seria full time por 2 anos. O único problema é que seria no meio do nada. O local de trabalho fica a 2 horas de carro, é perto de Oxford mas de difícil acesso. Mesmo assim seria gestora, estaria a trabalhar para o museu e era full time. Investiguei todas as possibilidades. Mudar a família para lá não era opção uma vez que os clientes do meu marido estão aqui e seria impossível viajar todos os dias. A outra opção seria eu passar a semana lá e vir a casa ao fim de semana. Coisa que não me agrada nada. Não só gastaria grande parte do salário numa segunda renda, mas não poderia ver o meu marido e a minha filha senão aos fim de semana... Era uma questão de escolher entre vida profissional e familiar. Este emprego dar-me-ia contactos e experiência que, sem dúvida, me davam a oportunidade de fazer o que quisesse dentre de 1 ou 2 anos, inclusive voltar à investigação. Pensei muito, falei com muita gente (mães com vida profissional activa). Aqui as mentalidades são diferentes e é normal um dos pais passar a semana longe de casa. Decidi que me ia candidatar e depois logo decidia. Afinal ia estar a fazer o que mais gosto.

Mas a história não acaba aqui. Tinha-me candidatado a outros empregos antes disso e recebo um email a dizer que tinha sido seleccionada para entrevista na universidade de Nottingham. O emprego era o mesmo que o da Imperial (ver post anterior) e Nottingham fica a 20 minutos da minha casa. Lá fui para a entrevista, sem grandes esperanças - já tinha ido a muitas entrevistas sem resultados.

A entrevista foi numa quarta-feira e correu bem, como normalmente corre. Pareceram preocupados com o facto de eu ter que dar 3 meses à casa no meu emprego actual, mas mais nada de novo. Disseram-me que saberia o resultado no início da semana seguinte. No dia seguinte ligam-me a oferecer o emprego(!!!!!). O contracto é de ano e meio mas full time e muito perto de casa. A universidade é boa e o salário superior ao que tenho agora. Questão resolvida! Apesar de não ser o que quero fazer para o resto da vida, é algo que gosto e dá para descansar e passar mais tempo com a família e sem stress. Aceitei o emprego na hora. Perguntaram-me se era possível negociar com o meu chefe os tais 3 meses. No dia a seguir estava a falar com o meu chefe para negociar o último dia.

Ele ficou muito feliz com as novidade. Uma vez que não existem mesmo oportunidade de continuar onde estou, devido a politiquices fora do controle dele, sempre me encorajou a encontrar outro emprego. Nas palavras dele: "there must be something out there for someone as talented as you".

Disse-me que só precisava 2 semanas para eu deixar tudo organizado. Disse que não me queria obrigar a ficar lá contra minha vontade e sem motivação. E assim foi. Em 3 dias tudo mudou. Foi tudo muito rápido e nem tive muito tempo para pensar... Fazer 2 semanas, ter 2 semanas de férias que me deciam, e começar o novo no início de março.

Entretanto, o meu chefe do destacamento de 3 meses disse -me que iam abrir um concurso outra vez. Full time, mais dinheiro e efectivo. Com possibilidades de formação e progressão de escalão. Encorajou-me vivamente a candidatar-me e assim fiz, antes de saber de Nottingham. Ainda não sei se fui seleccionada para entrevista, mas se for e me ofereceram o emprego vai ser complicado... Vou ter que tomar um decisão difícil. Talvez seja melhor deixar as coisas como estão...

E outras situações que tal

Os dois posts anteriores falam mais detalhadamente de determinadas situações nos últimos 2 anos. Mas houve muitas mais. A maior parte das vezes era, de facto a melhor candidata, mas ficava em segundo lugar nas entrevistas, logo a seguir à pessoa para quem o emprego estava destinado. Noutras situações, o concurso era retirado, mesmo depois de já terem algumas candidaturas, ou porque tinham que oferecer o emprego a alguém cujo contracto estava a acabar, ou porque perderam financiamento, ou houve reestruturação ou pressões externas. Lembro-me de uma em particular:

Candidatei-me a um emprego na Imperial College em Londres. Uma das melhores universidades do país e do mundo. O emprego era para dar formação a alunos de doutoramento. Seria ideal. Juntava o meu desejo de ir para Londres, uma universidade de respeito, e dar aulas, que adoro.

Comprei o bilhete de comboio (caríssimo), marquei o hotel (o amigo que tenho em Londres não tinha espaço em casa essa semana), e preparei a apresentação que tinha que fazer. Três dias antes da entrevista, contactam-me para dizer que, devido a circunstancias inesperadas, tinham que retirar o concurso. Digam lá outras vez???? Não podia acreditar! Felizmente disseram-me que pagavam as despesas todas e acabei por ir a Londres na mesma, ver uns amigos, museus, e até fui tomar café com uma amiga que trabalha na Imperial. Mas doeu. Doeu muito.

Estas situações repetiram-se vezes sem conta, o que me levou a escrever este post. Pois que a minha vida tem sido procurar e candidatar-me a empregos, ir a entrevistas, e esquecer tempos livres. Nada de noites, fins de semana, ou mesmo férias. Chegou a um ponto em que o meu marido me proibiu de me candidatar ou procurar mais empregos, pelo menos durante um mês porque eu estava a beira da ruptura.

domingo, 2 de fevereiro de 2014

A historia repete-se...

Enquanto estava no tal destacamento, candidatei-me a um emprego numa empresa que faz parte da Universidade e que comercializa Serviços de Informação Geográfica (SIG) a empresas locais. Já me tinha candidatado ao mesmo emprego um ano antes. Devido ao facto de ter alguma (não muita) experiência em SIGs e ter montado a minha própria empresa, pareceu-me ideal.

Na primeira vez que me candidatei, consegui uma entrevista. Correu muito bem mas não consegui o emprego e fiquei a saber mais tarde que tinha sido oferecida à filha de um Professor ligado ao projecto, apesar de ter menos experiência que eu. OK, cunhas não são só em Portugal...

A segunda vez que me candidatei, enquanto estava no destacamento, consegui uma entrevista também. No painel estavam alguns membros da entrevista anterior mais uma com quem estava a trabalhar (no destacamento) com quem gostaria muito de trabalhar, o HB.

A entrevista correu ainda melhor mas, mais uma vez, não consegui o emprego. Pedi feedback e um dos elementos do painel (RJ) disse que eu tinha sido fantástica e que adorava poder trabalhar comigo (chegou a dizer que eu era "Bloody good!"), mas que escolheram uma pessoa com experiência diferente da minha.

Recentemente, vim a saber que ficaram todos muito impressionados comigo e que todos me queriam dar o emprego. Todos, excepto o que me deu o feedback. Recusou-se a aceitar-me porque já tinha prometido o emprego a outra pessoa. FDP! Sem palavras!

Ainda mais recentemente, o HB, que tinha ficado muito impressionado comigo, comentou que iria haver uma hipótese, para uma colocação de 10 meses, num projecto dele. O concurso só iria ser aberto internamente, para me dar mais hipóteses, já que me faltava experiência nalguns pontos. Obviamente que ele não iria ser o único a tomar a decisão final.

Enviou os documentos para os recursos humanos mas, os imbecis, decidiram abrir um concurso externo. A resposta foi tão grande, de gente com mais de 10 anos de experiência, que não tive hipótese. As cunhas só funcionam para os outros...

De notar que concorreram pessoas com mais de 10 anos de experiência, vindos do outro lado do país, para uma colocação de 10 meses. Mostra bem o estado do emprego a nível universitário. Sim, já sei que em Portugal é pior...

sábado, 25 de janeiro de 2014

A história tem que começar nalgum lado.

Comecemos então com uma entrevista na universidade onde estou agora. O emprego era para ajudar na comercialização da investigação feita na universidade. Por outras palavras, traduzir a linguagem de negócios das empresas e a linguagem académica dos investigadores. Como comecei a minha própria empresa, tenho experiência em ambos os campos, por isso pareceu-me uma boa oportunidade.

A primeira entrevista correu bem e passei à segunda fase: outra entrevista e uma apresentação. Também correu bem, mas acabei por ficar em segundo lugar, atrás de alguém que é esposa de um professor na universidade e que estava no final de uma gravidez. Passado um tempo investiguei e, de facto, ela tinha mais experiência comercial do que eu.

A questão da gravidez é importante pois significou que ela só podia começar a trabalhar dentro de 4 meses. Como fiquei em segundo lugar e estava a trabalhar na universidade, perguntaram-me se gostaria de ir, em destacamento, cumprir as funções dela por 3 meses, até que ela pudesse voltar ao trabalho. Perguntei ao meu chefe e fui autorizada. Lá fui.

Apesar de gostar muito do meu chefe nessa nova função, não gostei muito do trabalho. Como só ia lá ficar 3 meses, ele não me incluiu em muitos projectos e geralmente só tinha uma coisa por fazer, que não era particularmente difícil. Estou habituada a ter que fazer n coisas ao mesmo tempo para ontem por isso apanhei uma grande seca...

A parte mais triste de todas foi que a tal rapariga acabou por perder o bebé. Sendo mãe, não consigo imaginar pelo que passou. Entretanto engravidou outra vez. Engravidou no mês em que começou a trabalhar e vai em licença de maternidade no próximo mês. E espero sinceramente que corra tudo bem desta vez.

A minha vida dava um filme?

Para comecar, desde que actualizei o portatil, nao consigo por acentos como antes, mas pronto. Siga.

A minha vida profissional e a busca de um novo emprego tem sido qualquer coisa de extraordinario. In a bad way. 

Comecei a procurar emprego (outra vez) ha cerca de 2 anos. Sabia que ia acabar de escrever a tese, nao havia garantias que o meu contracto fosse renovado, e o facto de ser part-time e mal pago nao estava a pagar as contas. De facto, houve alturas em que os ganhos e os custos se anularam. Apesar de (na altura) gostar muito do ambiente e do trabalho, sabia que nao podia continuar ali por muito tempo.

Um dos grandes problemas que procurar emprego em universidades, museus, instituicoes e outros, na minha area, e o tempo que o processo demora. Nao so a procura em si (dezenas de sites e listas de emprego que tem que ser consultadas pelo menos todas as semanas) mas a candidatura. Cada sitio tem um processo diferente e cada processo vai de enviar o CV e uma carta (que demora a escrever porque tem que ser concisa e especifica) ate paginas e paginas de formularios para preencher. A candidatura em si demora horas e, no fim, nem sequer um email a dizer que nao fomos escolhidos para entrevista.

E cansativo, frustrante e tem ocupado todo o tempo que nao estou a trabalhar - noites, fins de semana, ferias...).

Outra questao e que, na grande maioria das vezes, o emprego ja esta destinado a alguem. Devido a natureza dos empregadores, tem que ser aberto um concurso mesmo que o emprego seja para alguem especifico. E nao ha forma de saber se e o caso ou nao. Por isso, podemos ser fantasticos e perfeitos para a funcao, mas ficamos em segundo lugar nas entrevistas porque a vaga nunca existiu na realidade. Isto aconteceu-me (e a outros) varias vezes.

Tambem ha o caso de haver alguem cujo contracto esta a terminar e, se ja for funcionario ha um numero de anos, o emprego ter necessariamente que ser dado a essa pessoa.

Enfim, muitas variaveis e condicoes. O que me aconteceu especificamente tera que ficar para um novo texto. Nao gosto de textos muito grandes.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Ano Novo

Pela primeira vez tenho uma resolução de ano novo: Deixar de viver para os outros e começar a viver mais parar mim.